Sempre te via em bissextas
noites
proibidas, sentada (e
divina)
naquela mesa posta na
cozinha
da casa lotada de gente
doida,
de madrugadas que amanheciam
movidas pelas garrafas
vazias
entre as poeiras da
agonia
e a densa nuvem de
nicotina.
Sempre te via muito
feminina,
e mais: feito uma rara
rainha
de gestos delicados que
enchiam
o meu caos, de completa
poesia.
Sempre te sentia em
alguns sonhos.
E o meu despertar era
risonho.
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