Queria poder espalhar por aí
que o poeta e a poesia
são afins, mas são notas de três contos
e sós na engenharia dos sonhos,
no vão aleatório do verbo,
no feitiço semântico do signo
e na mandinga léxica do verso
no despacho casual do arbítrio.
Quem ousaria ser o adivinho
desta peleja entre o poeta
e a metáfora que reverbera
dentro dos confins dos seus infinitos?
O poeta não é herói de nada:
nem do poema e nem da palavra.
Espetacular, este texto! !
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